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Sociedade

Agentes prisionais de Cabo Verde iniciam hoje greve de uma semana

Os agentes prisionais de Cabo Verde começam esta segunda-feira, 3, uma semana de greve, por falta de entendimento nas negociações entre o Governo e os Sindicatos.

Novos fardamentos, promoções e progressões, assim como pré-aposentação e elevação da categoria dos agentes prisionais aos dos agentes policiais são as reivindicações exigidas pelos agentes prisionais.

Segundo avança a Inforpress, a razão da anunciada greve está na “ocultação” do novo estatuto aprovado em Conselho de Ministros, com os agentes prisionais a acusar o Ministério da Justiça de “recusar em conceder o estatuto” em mesa de negociações.

Já a semana passada, João Mette, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviço (STCS) alertou que o Governo foi à “mesa negocial com espírito de arrogância pura e simplesmente”.

O mesmo esclareceu ainda que o Governo, nem se “dignou a mostrar qualquer flexibilidade negocial com a classe dos agentes prisionais quanto à fixação dos serviços mínimos”.

Também o presidente das Associação dos Agentes de Segurança Prisional (AASP-CV), partilha da mesma opinião e  esclarece que o Ministério da Justiça não cumpriu o memorando assinado em 2019, com os sindicatos e que no “draft salarial” enviado ao Governo, o salário se prontifica “como o mínimo que se está a exigir deste estatuto”.

Já Paulo Tavares, director-geral dos Serviços e Reinserção Social, Paulo Tavares, disse não entender a greve anunciada pelos agentes prisionais, argumentando que o Ministérios da Justiça cumpriu com o acordo feito com a classe.

O mesmo diz que o Ministério da Justiça tem cumprido com o acordo feito a 18 de Dezembro de 2019, tanto com a classe dos agentes prisionais, assim como o sindicato.

Tavares alega que o compromisso assumido era a alteração da base salarial, anteriormente de 40 mil escudos que passou para 50 mil escudos, e acumulação de subsídio que passou a 18.828 escudos.

C/Inforpress

 

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