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Covid-19

COVID-19: Milhares de médicos e especialistas em Movimento Anti-Confinamento 

Perto de 13 mil médicos e especialistas que estudam o novo Coronavírus juntaram-se a um Movimento Anti-Confinamento, por defenderem que isolamento está a ter um impacto irreparável na saúde das pessoas.

A Declaração “Great Barrington”, que começou nos Estados Unidos da América (EUA), conta já com mais de 130 mil assinaturas (o número continua a crescer a bom ritmo), perto de 13 mil das quais pertencem a médicos e cientistas.

Os subscritores defendem que manter o confinamento em vigor até que uma vacina esteja disponível “causará danos irreparáveis, com os mais desfavorecidos a serem desproporcionadamente prejudicados”.

“Viemos tanto da Esquerda como da Direita, e de todo o Mundo, e temos dedicado as nossas carreiras à protecção das pessoas. As actuais políticas de confinamento estão a produzir efeitos devastadores na Saúde Pública a curto e longo prazo”, expõe a Declaração.

Entre os “efeitos devastadores na Saúde”, os autores da Declaração apontam a diminuição da taxa de vacinação infantil e o pior atendimento a pessoas com doenças cardíacas e cancro.

Além disso, sublinhando que o risco da Doença é muito maior para os idosos, afirmam que, para as crianças, “a COVID-19 é menos perigosa do que muitos outras doenças, incluindo a gripe”.

Partindo da ideia de que “todas as populações acabarão por atingir a imunidade de grupo (o ponto em que a taxa de novas infecções é estável)”, a Declaração defende uma lógica de minimização dos riscos, em que a vida continua a funcionar normalmente.

“O nosso objectivo deve ser, portanto, minimizar a mortalidade e os danos sociais até atingirmos a imunidade de grupo”, explica.

E como fazê-lo?

Segundo estes especialistas, os lares, por exemplo, “devem utilizar pessoal com imunidade adquirida” e realizar testes regulares aos outros funcionários e aos visitantes. Os idosos que vivam sózinhos devem, por seu turno, pedir a entrega de alimentos e bens essenciais em suas casas e encontrar-se com a família em espaço exterior.

As pessoas que não são vulneráveis “devem ser imediatamente autorizadas a retomar a vida normal”, embora seja recomendado o cumprimento de “medidas simples de higiene”, como lavar as mãos e ficar em casa, perante sinal de doença.

A abordagem está a ser criticada por vários membros da Comunidade Científica, por poder dificultar a protecção total de pessoas vulneráveis e por não prever eventuais complicações do vírus a longo prazo, que colocariam em risco outros grupos aparentemente não vulneráveis.

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