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São Vicente

Plataforma Sindical é uma corrente política interna e não estrutura estranha à UNTC-CS, diz USV

A União dos Sindicatos de São Vicente convocou hoje uma conferência de imprensa para “desmistificar” a ideia de que a plataforma sindical “Unir e Resgatar a UNTC-CS” seja uma estrutura externa à central sindical.

De acordo com o porta-voz, Luís Fortes, trata-se, tão somente de uma corrente política interna, cujo objectivo é “usar todos os meios estatutários e legais para travar as arbitrariedades e ilegalidades da Secretária-Geral e repor a normalidade no funcionamento da UNTC-CS”.

Esta posição é reforçada em resposta à conferência de imprensa proferida por um grupo de trabalhadores, que contestam a decisão dos sindicatos de São Vicente em aderir a referida plataforma e acusam os seus dirigentes de tomar decisões sem consultar os associados.

“Convém esclarecer que os três sindicatos – SINTAP, SICS E SIMETEC – têm, em conjunto, mais de cinco mil associados, dos quais a metade vem pagando mensalmente a sua quota. Portanto, basta comparar este número com os cerca de 50 trabalhadores que dizem, embora sem provar, serem sócios e terem assinado o abaixo assinado”, explica o sindicalista.

Aliás, para Luís Fortes, esta posição é infundada até mesmo vindo da SG da UNTC-CS que diz não reconhecer qualquer plataforma, já que, segundo recorda, o direito de tendência e a existência de mais do que uma sensibilidade dentro da UNTC-CS não são questões novas.

“Convém recordar que, por ocasião do seu sexto congresso, em 2010, já havia duas sensibilidades, tendo então, cada uma delas, um candidato ao cargo de secretario geral”, sublinha.

A própria SG da UNTC-CS, prossegue, foi apresentada e eleita no sétimo congresso, em 2016, com o apoio de uma das duas sensibilidades, pelo que é “estranha e incompreensível” a sua posição em relação a plataforma.

A adesão dos sindicatos à plataforma, reforça a USV, é impulsionada pelo ambiente de desunião dentro da central sindical, pela não prestação de contas, desrespeito pelos estatutos, marginalização dos sindicatos de São Vicente e, principalmente, pela não realização do congresso nacional desde a eleição de Joaquina Almeida.

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