O novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, que promove a normalização dos critérios para a evolução profissional nos cargos da organização, será apresentado esta quinta-feira, 14, na ilha do Sal.
O tão esperado novo PCCS dos colaboradores do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), reivindicação antiga dos colaboradores do instituto, foi publicado no Boletim Oficial, no início desta semana, e vai ser apresentado amanhã, na cidade de Espargos.
Este documento foi revisto e atualizado volvidos cerca de 20 anos da sua entrada em vigor, de forma a adequar-se à nova estrutura de cargos, imposta pela nova Lei de Bases da Administração Pública e pelo PCCS do regime geral, aprovados em 2009 e 2013, respetivamente.
O novo PCCS do INMG, publicado no B.O. nº 02, I Série, Portaria nº 04/2021, de 11 de janeiro, visa promover a regularização dos critérios para a evolução profissional nos cargos da organização, eliminando as incoerências e distorções passíveis de causar desequilíbrios salariais ou insatisfações no seio da instituição.
Num comunicado enviado à imprensa pelo INMG, lê-se que “este importante instrumento para a gestão dos recursos humanos traz ainda o enquadramento legal necessário para a devida atualização da tabela salarial, bem como os mecanismos de gestão do desempenho, de desenvolvimento profissional, capacitação e desenvolvimento de competências, alinhados com o modelo recomendado pelo Decreto-lei nº9/2013 que aprova o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Administração Pública, e a nova estrutura de classificação do pessoal meteorologista recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia”.
O atual Conselho de Administração do INMG mostra-se muito satisfeito com esta medida que “considera uma grande vitória” para todos os colaboradores do instituto, “pois desde a tomada de posse em setembro de 2018, estabeleceu como uma das suas principais metas a atualização do PCCS”.
Recorde-se que, durante o ano passado, os trabalhadores do INMG entraram em greve, por diversas vezes, denunciando a demora na implementação do novo PCCS, agora publicado no B.O.
