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Sociedade

Estudo da UNI-CV diz que não houve aumento de casos de VBG durante confinamento

Um estudo, levado a cabo pelo Centro de Investigação em Género e Família da UNICV, conclui que não houve aumento de casos de violência Baseada no Género (VBG) durante o confinamento.

O estudo, sobre o impacto  do confinamento no contexto da pandemia da covid-19, nas relações de género e violência baseada no género, é apresentado hoje em Santa Catarina.

Em declarações à RCV, a autora do estudo, Carmelita Silva, diz que o objetivo do mesmo foi verificar se com o confinado haveria situações em que poderíamos falar de aumento de casos de VBG.

Segundo essa fonte, foram recolhidos dados do Gabinete de Apoio às Vítimas e outros no ICIEG.

Mas, uma vez que os dados recolhidos não permitiram  “dizer se naquele momento houve situações de violência”, então, os promotores realizaram um questionário online “para verificar se houve ou não situação de violência”, afirma a autora.

O questionário contou com a participação de mais de 500 pessoas de todos os concelhos, à excepção da Brava, e a maioria dos participantes são jovens.

Com isso, avança, os dados recolhidos a partir do mês de junho, do ano passado, permitem concluir que “não houve aumento de casos de violência pelo facto de estarem confinados no mesmo espaço” conclui Carmelita Silva.

O estudo foi realizado como apoio do Fundo das Nações Unidas para a População, e é hoje apresentado em Santa Catarina, no âmbito da terceira semana de reflexão sobre VBG (Violência Baseada no Género), uma iniciativa da  Associação Cabo-verdiana de Luta contra a Violência Baseada no Género, em parceria com a Presidência da República.

C/RCV

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