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Educação

São Vicente: Professora critica Prova Nacional de Recurso de português do 12o ano

Uma professora de português, do Liceu José Augusto Pinto, em São Vicente, teceu uma série de críticas em relação à Prova de Recurso de Português, que foi recentemente aplicada aos alunos do 12o ano na ilha.

Segundo esta fonte, que responde pelo nome de Maria Rosa Monteiro, o referido teste trouxe conteúdos que a maioria dos estabelecimentos de ensino de São Vicente não trabalharam, devido ao ano atípico, e com uma carga horária irregular.

“Em São Vicente apenas uma escola secundária conseguiu trabalhar tais conteúdos, a EICM GDC, por ter tido uma carga horária integral, diferente das outras escolas. Desconheço particularidades da situação das outras ilhas, mas creio que não se difere da de São Vicente. O cúmulo ainda advém do fato de terem enviado uma sinopse dos conteúdos para uma suposta prova de recurso, que deve ter-se extraviado em algum lugar, mas que não chegou às salas hoje, dia de realização da prova de recurso”, começa por relatar numa carta enviada a esta redação.

Na mesma missiva, esta docente exorta aos pais e encarregados de educação a se dirigirem às escolas para exigirem a retratação em relação aquilo que considera ser uma barbaridade.

“Pais e encarregados de educação, ‘PELO AMOR DE DEUS!’, prestem atenção! Interessem-se pela educação dos vossos filhos. (Não basta apenas comprar material e uniforme e mandá-los à escola.) Acompanhem os seus estudos, saibam do que está sendo feito, para que possam exigir mais e melhor, muito melhor das escolas e desse Ministério. Acreditem, a quantidade de absurdos que aconteceu este ano letivo é imensurável”, acrescenta.

Maria Rosa Monteiro questionou ainda  o trabalho de alguns dos responsáveis à frente do Ministério de Educação, e respectivas delegações, já que, segundo ela, em todos os trimestres é-se exigido dos coordenadores relatórios de conteúdos e objetivos trabalhados, por trabalhar.

“Eles sabem (ou deveriam saber) o que se leccionou, o que não se leccionou e se a prova é nacional, lógico seria que o nivelamento fosse feito pelos conteúdos que TODOS trabalharam”, conclui na carta.

Sabe o A NAÇÃO que esta preocupação, exposta pela professora Maria Rosa Monteiro, é partilhada por vários outros docentes da ilha de São Vicente.

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