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Santiago

Nene D’Fula: Viola baixo entrou na minha vida “por acaso”, mas “para ficar”

Honorato Semedo, natural do Tarrafal (de Santiago) é um jovem talento, que iniciou a sua carreira artística há sete anos, tendo como especialidade o viola-baixo.

Em conversa com o A NAÇÃO, o baixista que responde pelo nome artístico Nene D’Fula, revelou que esta arte entrou na sua vida, “por acaso”, mas “para ficar”.

“Antes disto tudo, gostava mesmo era de ser advogado. Por falta de condições para entrar na universidade, desisti, ‘por agora’, e segui este outro caminho, que veio por acaso, mas que conquistou o seu espaço, com o tempo”, conta Nene D’Fula, que aprendeu a tocar o viola-baixo com um amigo, o único baixista que havia no Concelho.

“À primeira, aprendi a tocar violão. O viola-baixo veio, depois, porque, havia no Tarrafal apenas uma pessoa que tocava este instrumento e ele era vocalista ao mesmo tempo. Mesmo assim, tive a sorte de aprender com ele e nunca mais parei”, conta o jovem tarrafalense.

Após algumas experiências, Nene D’Fula juntou aos outros jovens e formaram uma Banda, que denominaram de  “Mentis Kriolu”.

“Foram momentos de muitas aprendizagens e troca de experiências entre amigos”, relembra o jovem talent, que, mais tarde, fez parte do Grupo a que pertence agora: “Sete Sóis Sete Luas – Orquestra Tarrafal”.

“Esta nova Banda abriu-me novos horizontes e permitiu-me trabalhar com artistas nacionais e internacionais, em vários palcos do País. Dos mais marcantes, sublinho a actuação com Gustavo Roriz e José Peixoto”, revela o baixista, que sonha com uma carreira internacional, reconhecendo que, “ser músico em Cabo Verde, não é nada fácil”.

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