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Santo Antão

Porto Novo: Jovem denuncia alegada violência policial

Um jovem de 18 anos acusa um agente da Polícia Nacional, em Porto Novo, Santo Antão, de violência policial. Ileandro Silva diz ter sido espancado por um dos policiais com “vários socos”, durante uma abordagem e entende que a sua integridade física foi ofendida por atitudes de “abuso de poder”.

Tudo terá ocorrido na noite de sexta-feira, 01, quando Ileandro se envolveu numa briga. Conforme conta ao A Nação, a briga foi separada e ele seguiu o seu trajeto. Entretanto, como diz, só foi abordado pela polícia longe do local onde a briga aconteceu, e diz não ter sido abordado da melhor forma, o que levou a alguma resistência.

“Aproximaram-se de mim, pararam a viatura e eu continuei a andar. Depois um dos policiais desceu com uma abordagem nada convencional e tentou me segurar e eu não o deixei. Resisti por entender que a abordagem não foi a ideal”, conta o jovem que se encontrava acompanhado de amigos, no momento.

Após ter sido imobilizado por dois policiais, Ileandro dá conta de uma sequência de agressões. Como diz, enquanto era algemado por um dos policiais, o outro desferiu socos no seu rosto, mesmo depois de imobilizado.

“Foram vários socos, fiquei quase desmaiado. Quando chegamos no posto policial fui levado para dentro pelos cabelos. O agente que me agrediu com socos provocava-me e perguntava se eu queria revidar dentro da esquadra”, pormenoriza.

O jovem diz ter sido vítima de abuso de poder das autoridades por considerar que há “melhores formas” de se abordar alguém. Isto é, tendo em conta a presunção de inocência e “métodos certos” para se deter as pessoas. É neste sentido que o jovem já deu entrada no Tribunal da Comarca do Porto Novo, de um denúncia contra os policiais envolvidos no caso, tendo já sido submetido a avaliação médica. Ileandro Silva pede justiça e responsabilização dos policiais em questão pelos danos físicos e morais causados.

Esquadra de Porto Novo em silêncio

De salientar que como mandam as regras do bom jornalismo, o A Nação contactou a esquadra policial, na cidade do Porto Novo, para apurar o caso, e obter um reacção de contraditório, mas não houve interesse da parte dessa entidade em conversar com a imprensa.

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