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Cultura

48º Aniversário da Libertação de Prisioneiros do Campo de Concentração do Tarrafal assinalado com diversas actividades

Assinala-se neste domingo,1 de Maio, os 48 anos da Libertação de Prisioneiros do Campo de Concentração do Tarrafal, no interior de Santiago. Para assinalar a data, a Câmara Municipal do Tarrafal, através do Pelouro de Turismo, Projetos, Cooperação e Comunidades está a desenvolver, desde esta manhã, várias actividades.

As atividades, em parceria com a Fundação Amílcar Cabral e a Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria, pretende lembrar o dia 1 de maio de 1974, data em que uma multidão vinda de todos os cantos da ilha de Santiago forçou os portões do Campo de Concentração do Tarrafal e libertou os presos do regime colonial-fascista.

“Trata-se de uma data marcante da Luta pela Liberdade, que tem sido relegada a um injusto segundo plano. Não pode continuar a ser assim. Preservar a memória é uma missão que ultrapassa o discurso de ocasião, e se constitui numa obrigação histórica da comunidade, desde logo do Município do Tarrafal, em primeira linha”, escreveu a autarquia em nota de imprensa.

Da programação para assinalar a data, o município recebeu na sexta-feira,29, a Delegação da Câmara Municipal de Grândola, um município português de grandes cooperações com Tarrafal que veio fazer parte das comemorações.

Actividades

Neste domingo, no período da manhã foram homenageados os Prisioneiros do Campo de Concentração num acto que contou com o Hino Nacional, o hastear da Bandeira pelas Forças Armadas, e cerimónia de deposição de coroa de flores e uma pequena visita ao Museu da Resistência do Tarrafal.

O acto conou ainda com a atuação da Banda Militar na Praça Central do Tarrafal, desfile militar e um almoço no Mercado de Artesanato e Cultura.

O período da tarde está reservado para a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal do Tarrafal e a Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria, para além de singela homenagem à Ana Luísa Ramos, mais conhecida por Ana de Tchuntchum, a guardiã dos manuscritos de Luandino Vieira.

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