“Cabo Verde é um fenómeno em termos de sucesso”, disse o CEO da Solférias, operador turístico grossista português, em entrevista ao site Turisver. Segundo Nuno Mateus, “Cabo Verde foi sempre o destino número 1”, estando Senegal e Disneyland Paris em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
“Cabo Verde é um país que tem as suas dificuldades, mas que tem condições naturais fantásticas e os governantes foram muito inteligentes na gestão da pandemia”, considerou.
Após a reabertura, segundo disse, a empresa chegou a voar com seis charters para Cabo Verde, o que “nunca tinha acontecido”.
“Tudo foi muito bem feito em termos das medidas contra o Covid, o certificado de vacinação foi cumprido, e isto ajudou ao sucesso. Havia muitos destinos que exigiam o PCR e um destino que exige PCR não tem muitas hipóteses de sucesso, apesar de poder haver exceções”, explicou.
Quando a maioria dos países da Europa deixou cair o PCR e passou a antigénio, completou, Cabo Verde acompanhou e quando Portugal passou a exigir apenas o certificado de vacinação, Cabo Verde fez o mesmo. “Como as regras eram exatamente iguais às portuguesas, houve um marketing muito positivo da parte dos turistas.”
Destino de topo em 2021
Essa estratégia, segundo disse, fez com que Cabo Verde tivesse sido um destino de topo em 2021.
“Em 2022 estamos exatamente no mesmo patamar. Este verão, pela primeira vez, vai haver cinco charters e só não colocamos mais porque temos problemas com os slots no aeroporto de Lisboa”, avançou Nuno Mateus.
Dentro da Solférias, garantiu, Cabo Verde foi sempre o destino número 1, com a diferença de que, quando a Solférias arrancou, tinha uma quota de 85%, hoje tem uma quota de 30%.
“Cabo Verde é um destino muitíssimo forte em Portugal e é, claramente, uma das grandes especializações da Solférias”, terminou.
Cabo Verde, Senegal e Disneyland Paris formam, na mesma ordem, o Top 3 de destinos da Solférias em 2022.
C/ Turisver
