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Brava

Com época das chuvas à porta, população quer estrada de Fajã d’Água concluída

Com a época das chuvas à porta, a população da Brava mostra-se mais uma vez preocupada com a situação da única estrada de ligação da zona de Fajã de Água às outras localidades e pede a conclusão das obras da mesma.

 Moradores, condutores e visitantes da comunidade de Fajã d’Água ouvidos pela Inforpress, dizem que a mesma não apresenta segurança nesta época das chuvas.

Isto, tendo em conta que as obras de reabilitação desta estrada estão a decorrer desde 2019, mas ainda não foram concluídas.

Por isso, todos os anos nesta altura a situação da estrada transforma-se num “autêntico pesadelo” não só para aqueles que moram na zona, mas também para os condutores e alguns visitantes.

É que esta localidade é uma das maiores atrações turísticas da Brava e da população que deseja desfrutar do mar.

“Txapa-txapa”

David Garcia, condutor que circula diariamente nesta estrada, apela a uma intervenção urgente nesta estrada, lembrando que há vários buracos nesta via, embora, informou, estejam a fazer algumas obras, neste momento, mas que são somente “txapa-txapa”, pequenas intervenções.

Com a chuva mansa que já caiu este ano os buracos foram aumentando, o que quer dizer que quando caírem mais chuvas o estado dessa estrada vai piorar e ficar  “mais perigoso”.

“Pagamos impostos e quando pedimos uma intervenção mais a fundo e que possa nos transmitir segurança sempre se comprometem a fazer algo, mas depois nada”, reclamou.

O mesmo diz que, neste momento, vários passageiros (visitantes) estão com medo de fazer este percurso, pois além de buracos, nesta estrada sempre tem queda de pedras, mesmo na época seca.

Risco não compensa

Há vários os condutores, conforme explicou, que já não querem fazer este trajecto porque o preço não compensa o risco que correm e mesmo sem ser de acidentes ou estragos no carro, correm o risco de chegarem em Fajã d´Água e ficarem ali caso cair pedras.

Carlos Teixeira, um bravense que frequenta esta localidade sempre com os familiares apela, também, a uma “medida rápida e urgente” nesta estrada.

Também Sónia Baptista, moradora da zona e presidente da associação local, contou que foram feitas algumas obras neste trajecto com abertura de algumas passagens, mas que não foi feito nenhum muro de protecção para impedir as enxurradas de obstruir a única via de acesso às outras zonas.

“Em vez de deixarem a estrada nestas condições, preferíamos ficar com a estrada como estava, porque não nos transmite nenhuma segurança”, disse a mesma fonte.

A mesma alega que, neste momento, estão a calcetar algumas partes desta via, mas com pedras de calçadas que removeram da estrada de ligação Nova Sintra – Nossa Senhora do Monte, o que tem criado uma “certa revolta nos moradores e condutores”.

Pois, como questiona, “se estão a remover estas pedras de outra via e a deitar fora, porque é que servem para a estrada de Fajã?”.

Protecção civil promete rondas

O responsável pelo sector municipal da Protecção Civil e Bombeiros da ilha Brava, António Lopes, ouvido pela Inforpress, demonstrou preocupação quanto à comunidade de Fajã d´Água, que muitas vezes tem enfrentado dificuldades com a via de acesso na época das chuvas, sublinhando que a equipa está perto desta comunidade e em permanente contacto com os moradores.

Este responsável informou que sempre que forem anunciadas chuvas, a equipa vai fazer rondas para esta zona e outras localidades que demonstram algum perigo com queda de pedras, acrescentando que vão ficar em alerta durante o período das chuvas e mesmo depois e caso houver alguma situação anormal a equipa e a Câmara Municipal da Brava vão agir para repor a normalidade e garantir o funcionamento da estrada que é a única via de acesso a esta zona.

C/Inforpress

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