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Cultura

Mindelo: CNAD abre as portas este sábado para inauguração

Imagem: Bruno Kenny Oliveira 

O Centro Nacional de Arte Artesanato e Design será inaugurado este sábado, após obras de remodelação. O programa, de dois dias, contempla actividades culturais de vária ordem.

A inauguração acontece a partir das 17h, no CNAD, com uma série de actividades multidisciplinares, entre as quais três novas exposições, instalação artística e performance, concerto, entre outros.

A ideia é, conforme nota de imprensa, homenagear e celebrar a riqueza da cultura cabo-verdiana.

“Verdadeiro virar de página na história cultural de Cabo Verde e da África Ocidental, tal como da paisagem da cidade do Mindelo, o CNAD vai em consolidação das suas raízes, ancoradas sobre a resistência de um grupo de artistas e artesãos após a independência cabo-verdiana, para imaginar e alavancar para novos futuros”, lê-se na mesma nota. 

O novo instrumento cultural, vem, segundo a mesma fonte, concretizar a audaz missão de estimular, potenciar e fomentar o desenvolvimento das diversas linguagens artísticas, com particular destaque para o artesanato e o design nacional, num diálogo permanente com o extenso campo das artes visuais.

O projecto do “novo” CNAD foi executado pelo gabinete Ramos Castelhano.

Para além da estrutura antiga, comporta um novo edifício, na parte traseira, construído de raiz, fazendo contraste com a antiga Casa do Senador Vera-Cruz, através de um traço contemporâneo.

A fachada em “tampas de bidons”, diz o CNAD, o maior símbolo da comunidade cabo-verdiana na diáspora e assenta numa ideia de sustentabilidade e economia local, que define a filosofia do novo centro.

 Para além de moldarem a luz e a temperatura no interior do edifício, os diferentes tons das tampas, segundo o CNAD, compõem as notas de uma sinfonia musical, criada de propósito pelo artista Vasco Martins, numa homenagem “a uma das linguagens mais fortes da cultura cabo-verdiana: a música”.

A inauguração contará com visitas guiadas inaugurais aos novos espaços do edifício e as três mostras que revelam parte da colecção do CNAD, composta por centenas de obras, num espaço temporal de cerca de 130 anos.

Créditos da foto:

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