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Economia

Empreendedorismo: Participantes no programa Startup School vão desenvolver ideias e projectos de negócio

Entre 15 a 30 de Setembro, 50 participantes vão poder estudar um problema real e desenvolver uma ideia de negócio no âmbito da primeira edição do programa de verão Startup School, promovido pela Cheetah Start, em parceria com o PNUD. As inscrições decorrem até quarta-feira, 14.

O programa de verão Startup School, que terá lugar nas instalações do Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais (ISCEE), na Cidade da Praia, vai acolher o máximo de 50 participantes que, durante 15 dias de trabalho intensivo, devem trabalhar no desenvolvimento de ideias e projectos de negócio.

A iniciativa da ONG Cheetah Start está aberta a pessoas que já têm uma ideia de negócio ou que até já estão no mercado com uma equipa de trabalho, mas também a pessoas que ainda não identificaram uma ideia ou sequer sabem se gostariam de empreender, conforme explicou, ao A Nação, o director executivo, Samir Pereira.

Trata-se de um programa educativo, que tem como propósito estabelecer uma ligação entre a teoria e a prática do mercado, e que está dividido em algumas fases até se chegar na estrutura final da ideia de negócio.

Identificar um problema

“Inicialmente os participantes vão trabalhar o processo de desenvolvimento das suas equipas e fazer toda a validação da abordagem de um problema. Normalmente as pessoas querem partir logo para trabalhar uma ideia de negócio, mas, nós fazemos uma abordagem contrária”, explica Samir Pereira.

Nesta lógica, em vez de focar na ideia, a primeira abordagem será focada no problema que se quer resolver.

“Estudar o problema da melhor forma possível nos vai permitir encontrar a melhor solução. Quando já compreendemos o problema, conseguimos trabalhar melhor a solução”, fundamenta.

Para Samir Pereira, o mercado tem sempre oportunidades, mas que, muitas vezes, acabam por ser normalizadas e não vistas como oportunidades.

Envolvimento de potenciais clientes

Durante o programa, os participantes terão a oportunidade de receber o feedback de potenciais clientes e usar esse feedback para incluir na melhoria do produto ou serviço.

“Por vezes nós temos uma ideia, mas ela é trabalhada de forma muito fechada, com a nossa equipa e, quando colocamos o produto no mercado, corremos o risco de ser aquilo que queremos, mas não aquilo que, de facto, satisfaz as necessidades dos nossos clientes”, sublinha o promotor.

O programa engloba ainda trabalhar a estratégica de comunicação e marketing que vai ser aplicada ao projecto, principalmente na fase inicial, com os primeiros clientes.

Cativar potenciais investidores

O programa será também acompanhado por potenciais investidores para os quais os projectos serão apresentados em sessão final de demonstração.

“Não teremos um grupo de pessoas a avaliar o trabalho que cada um fez durante os 15 dias, mas, vai estar lá um conjunto de investidores que vai assistir a apresentação final e o seu feedback vai ser a avaliação que vão receber”, indica Pereira.

Desta forma, considera, os participantes vão receber um feedback “muito real” de alguém que já está no mercado e que será muito útil para quem vai desenvolver o seu projecto.

“A ideia é, não só trazer formadores, mas também pessoas que estão no mercado, que já têm a experiência do fazer, da prática e implementação das ferramentas que serão passadas”, explica a nossa fonte.

Programa educativo

O Startup School, segundo Samir Pereira, é, sobretudo, um programa educativo.

“Em Cabo Verde acabamos, muitas vezes, por associar os startups a concursos, mas, o Startup School é mesmo um programa educativo. Focamos muito no desenvolvimento de projectos de base tecnológica, mas o foco é muito educativo”, sustenta.

Os participantes, garante, vão receber todas as ferramentas, o conhecimento, o networking e todos os recursos importantes para a fase de desenvolvimento do projecto, “É esse o grande prémio que eles vão receber”, indica.

O programa está desenhado, tanto para estudantes universitários, recém-formados e até profissionais que já estão no mercado, mas que queiram desenvolver as suas competências a nível do empreendedorismo.

Serão 15 dias de trabalho intensivo com início às 9h da manhã até às 17h.

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