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Cultura

Miquinha apresenta o seu mais novo livro intitulado “Ilha Formose e outras Mornas”

O autor, Amílcar Spencer Lopes “Miquinha”,  apresentam o livro “Ilha Formose e outras mornas”, que terá lugar amanhã, dia 03 de março, pelas 18h, no CCCV em Lisboa, Portugal. A entrada é livre.

O lançamento acontece em parceria com a Livraria Pedro Cardoso e o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) e a apresentação contará com a participação de Humberto Ramos, António Rosário Oliveira, Dani Silva, Felisberto Andrade, entre outros convidados.

Segundo Vasco Martins, autor do prefácio do livro, um “livro de mornas é importante” e, neste caso, “assinala a maturidade do compositor, reúne as canções de que gosta e deseja, possibilita aos músicos a facilidade da leitura”. 

Como acrescenta, num país em que a morna “é ainda tradição oral (muito boa e consequente), talvez seja um trabalho de fundo intemporal mas necessário”.

“As mornas do Miquinha têm a elegância da noite. São mornas onde predomina, pelo menos melodicamente, um ambiente noturno e lunar. Sabe-se que o compositor aprecia os convívios, a interação humana, as tocatinas, o fluir na música num ambiente romântico, alegre, profundo. Talvez então por isso, a delicadeza noturna das suas melodias” realça Vasco Martins.

Sobre o autor

Amílcar Fernandes Spencer Lopes, conhecido por Miquinha, nasceu na Vila da Ribeira Brava, São Nicolau, onde viveu até completar a instrução primária.

Fez os estudos secundários, em Mindelo e os universitários, em Lisboa, cidades onde se relacionou com quase todos os grandes nomes da música nacional, de então.

Musicalmente, define-se, no entanto, como “tocador de serenata” e como já não se fazem serenatas, diz, ficou “desocupado”.

É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito, da Universidade Clássica de Lisboa. Exerceu Magistratura, Diplomacia e Advocacia.

Desempenhou, igualmente, cargos políticos, designadamente, a nível do Parlamento (Presidente da NA), do Governo (Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades) e das Autarquias (Presidente da CM de São Nicolau). Hoje, mais do que nunca, diz que  o “violão é o seu companheiro de horas mortas”.

Tiago Ribeiro – Estagiário

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