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Educação

Fogo: Ensino superior arranca em Outubro com dois cursos 

O ensino superior na ilha do Fogo arranca já no início do próximo ano letivo, em Outubro, com os cursos de agronomia e geologia. A estratégia, segundo o Governo, é de promover um ensino superior de vocação e proximidade.

A instalação do polo da Universidade de Cabo Verde vem na sequência da criação da Universidade Técnica do Atlântico (UTA) em São Vicente, do Instituto das Ciências Agrárias e Tecnológicas em Santo Antão e da perspectiva da criação do instituto da Aeronáutica e Indústrias Turísticas na ilha do Sal.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que esteve no lançamento da oferta formativa, e sublinhou que o ensino superior na ilha é algo pensado de forma estratégica para, primeiro, fazer com que o ensino superior chegue mais próximo e, segundo, que as ofertas formativas são definidas e estabelecidas façam sentido relativamente à vocação.

“Não é por acaso que geologia, vulcanologia e agronomia estão na ilha do Fogo. Têm tudo a ver com a ilha e a sua vocação”, destacou Ulisses Correia e Silva, observando que os cursos que foram anunciados significam o arranque de um processo, esperando que os jovens possam aproveitar esta oportunidade.

40 bolsas de estudos serão atribuídas 

Segundo o chefe do Governo, as condições estão criadas com a atribuição de 40 bolsas de estudo e há um bom envolvimento das câmaras municipais da região para dar o apoio suplementar, para que haja mobilidade de alunos que estão fora de São Filipe, para frequentarem, assim como estudantes de outras ilhas.

Para o chefe do governo, as condições estão criadas, como o apoio do Ministério da Educação, Uni-CV e Câmaras Municipais, para dar o passo seguinte e aproveitar e promover esta oferta.

O curso na área de geologia conta com a colaboração das universidades parceiras de La Laguna (Ilhas Canarias) e do Instituo de Vulcanologia e de avaliação dos riscos da Universidade de Açores e, para a área de agronomia, com a parceria da universidade de Trás os Montes e Alto Minho que, de resto, apoiaram a Uni-CV na elaboração dos planos, mas também com a parceria do Governo e dos municípios da região.

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