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Educação

Professores: Sindprof entrega pré-aviso de greve por tempo indeterminado

O Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof) entregou hoje um pré-aviso de greve, por tempo indeterminado, abrangendo todas as categorias profissionais de todos os estabelecimentos de ensino, dos serviços centrais e delegações concelhias.

De acordo com uma nota publicada pelo Sindprof, a entrega deste de pré-aviso de greve, no Ministério da Educação e na Direção Geral do Trabalho (DGT), surge na sequência do fracasso das negociações com a tutela, visando a resolução pacífica das reivindicações dos professores em activo e dos aposentados que vão desde às pendências à equiparação salarial com as demais classes privativas.

Para iniciar a greve, ajuntou, o Sindprof estabeleceu um prazo de cinco dias a contar a partir da entrega do pré-aviso.

“A partir da entrega do pré-aviso de greve, a luta passa a estar legitimada”, arrematou o mesmo sindicato.

Sindep pediu ponderação antes de anunciar uma greve por tempo indeterminado

Por sua vez, o Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) pediu ponderação alegando que juristas aconselharam aos dirigentes sindicais que se deve ter muita ponderação antes de anunciar uma greve por tempo indeterminado.

Isto porque, justificou, pode-se correr o risco de mandar suspender a greve antes de se conseguir os objectivos, visto que se prolonga por muito tempo e nem todos os professores podem ter condições financeiras para a suportar.

Logo, acrescentou, muitos acabariam por não continuar na greve, esvaziando-a e obrigando o sindicato a levantar ou suspender a greve sem conseguir os objectivos, que seria catastrófico para o sindicato e para a classe, aumentando a frustração, o descrédito nas lutas e na organização sindical, por parte dos trabalhadores, da sociedade e das instituições.

Ponderação

O Sindep informou ainda que os pareceres jurídicos não aconselham a ninguém a congelar as notas de forma isolada, a não ser se for declarada uma greve, pelo que, sugeriu, será mais recomendável ou mais impactante agir sobre as avaliações a partir do 2º trimestre e não agora em Dezembro.

“Nesta altura sim, pode-se ameaçar o Ministério da Educação com uma greve de cinco ou mais dias úteis mediante o calendário final das Prova Geral interna (PGI) e Prova Geral Nacional (PGN), em que a sua alteração ou adiamento criaria enormes constrangimentos, visto que a marcação de uma greve inteligente permitiria explicar o seu funcionamento aos professores de todas as escolas e ilhas do País como deverá ser feita, tornando-a uma medida eficaz e igual em todo o país.

C/Inforpress

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