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Política

PR pede medidas emergenciais perante situação “caótica” dos transportes

A situação dos transportes em Cabo Verde é caótica e tem prejudicado enormemente a economia, a coesão territorial e a segurança nacional, disse hoje o Presidente da República, para quem as autoridades competentes devem uma satisfação ao país.

Em declaração à imprensa, esta segunda-feira, José Maria Neves considerou que a coesão territorial, a competitividade da economia nacional, a produtividade das empresas e a mobilidade de pessoas e bens estão gravemente prejudicados pela falta de transportes.

Diante de uma situação que considera ser caótica e de rutura, o PR diz ser fundamental que as autoridades competentes deem uma satisfação ao país, tendo em atenção a gravidade da situação, que põe em causa não só a economia nacional, mas a própria segurança nacional.

Resolução definitiva

 “O meu apelo é no sentido de serem imediatamente tomadas medidas emergenciais para se pôr cobro a esta situação e, sobretudo, para que as autoridades competentes mostrem claramente à sociedade, aos cidadãos, às empresas se há um caminho a ser seguir para uma resolução definitiva e sustentável desta situação”, apelou o Chefe de Estado.

Enquanto Presidente da República, Neves mostra-se “extremamente preocupado” com o que se verifica nos últimos dias. “É tempo de pôrmos fim a este caos sob pena de prejudicarmos irremediavelmente o país”, alertou.

A falta de ligações entre as ilhas, acrescentou, está ainda a prejudicar a agenda dos órgãos de soberania, das famílias, e o funcionamento de várias instituições, exemplificando que, neste momento, há problemas na realização dos jogos da Taça de Cabo Verde, assim como realizações importantes em várias ilhas prejudicadas pela falta de voos.

Governo tem de agir

“O Governo tem que agir e tem que dizer aos cabo-verdianos o que vai fazer, dando garantias e recuperando a esperança do país”, indicou.

De recordar que, após algumas semanas de voos cancelados e depois de anunciar a retoma dos voos na semana passada, com recurso a uma Bombardier  Dash 8 Q300, a aeronave da Bestfly ficou novamente em terra, por falta de certificação da Agência de Avião Civil, estando todos os voos da companhia cancelados até o dia 08 de Maio.

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