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Sociedade

Siprofis diz-se preocupado com professores com salário em atraso e sem cobertura do INPS

O Sindicato dos Professores da Ilha de Santiago (Siprofis) manifestou hoje a sua preocupação com os novos professores recrutados pelo Ministério da Educação que continuam com salários em atraso. Isto, depois do Ministro da Educação, Amadeu Cruz garantir na quarta-feira,8, que o seu ministério tem vindo a fazer “de tudo” para cumprir as promessas feitas aos docentes.

O Siprofis, em carta endereçada ao Amadeu Cruz, ministro da tutela, considerou “preocupante” a situação destes docentes que segundo avançou, enfrentam uma situação delicada e desafiadora, com salários em atraso.

Estes profissionais, segundo a mesma fonte, citada pela Inforpress, têm atravessado um período de dificuldades financeiras devido à situação.

O Siprofis chamou ainda a atenção do Governo para a questão da cobertura do INPS para os professores, alegando que muitos docentes estão novamente sem INPS, o que os impede de aceder a serviços de saúde essenciais, como a compra de medicamentos e até mesmo de óculos.  

Solicita assim,  “encarecidamente”, medidas imediatas para resolver os problemas salariais dos novos professores e garantir a cobertura adequada do INPS para todos os profissionais da educação.

Ministério garante que tem feito “de tudo”

Recorde-se que nesta quarta-feira,8, o ministro da Educação, Amadeu Cruz, citado pela Inforpress, garantiu, a partir da ilha do Maio, que o seu ministério tem vindo a fazer de tudo para cumprir as promessas feitas aos docentes.

Amadeu Cruz admitiu que nem tudo foi, ainda, concretizado, mas garante que está a trabalhar para que todos os docentes tenham as condições para exercerem as suas profissões com dignidade.

Proposta salarial de 89 mil escudos

Neste particular, afiançou que está a dialogar com os sindicatos dos professores, apresentando a proposta do executivo que vai no sentido de atribuir um salário de 89 mil escudos, em vez dos 95 mil escudos propostos pelos sindicatos, até ao final deste ano.

Próxima paralisação da classe afetará “ainda mais” os alunos do 12º ano

De recordar que o Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) entregou esta terça-feira, ao Ministério da Educação um pré-aviso de greve de sete dias a partir de 15 de maio, reivindicando um reajuste salarial, entre outras medidas.

A paralisação deverá coincidir com as provas gerais internas do 12.º ano, entre os dias 15 e 17 e entre 21 e 24 de maio.

C/Inforpress

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