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Miriam Medina, Keita Violante, Kika Freire e Colmeia são os vencedores do Prémio Nacional dos Direitos Humanos 2019

Mirian Medina, keita Violante, Kika Freire, Colmeia e a escola Pedro Gomes são os vencedores do Prémio Nacional dos Direitos Humanos 2019, atribuído pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNHDC).
Os resultados foram apresentados no final da tarde de ontem , durante a cerimónia das comemorações do Dia Nacional dos Direitos Humanos que, pela primeira vez, estão a ser celebradas numa data que marca a entrada em vigor da primeira Constituição da república de Cabo Verde, em 1992.
Este ano, foram premiadas cinco categorias, designadamente, a categoria activista social, a categoria reportagem e comunicação social, a categoria escola amiga dos direitos humanos, a categoria organizações não governamentais (ONG) e a categoria artigo científico.
Na categoria activista social, o prémio coube à socióloga e presidente da Associação Mon na Roda, Mirian Medina, tendo sido feita uma menção honrosa à Isabel Moniz, presidente da Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia).
Na categoria reportagem, para a Comunicação Social, foi distinguida a reportagem sobre crianças desaparecidas, da jornalista Keita Violante, que antes trabalhava na Record Cabo Verde, onde a reportagem foi difundida, mas agora trabalha na RTP Africa.
A menção honrosa coube à uma reportagem sobre o feminicidio, das jornalistas Sara Almeida e Milu Fortes, do semanário Expressos das ilhas.
O prémio escola Amiga dos Direitos Humanos, que foi uma das novidades desse ano, foi atribuída à escola secundaria Pedro Gomes, pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido no âmbito das celebrações dos 70 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e na categoria ONG foi premiada a Colmeia, e com menção honrosa, a Citi-Habitat.
Por último, na categoria Artigo Cientifico, a vencedora foi a psicóloga Francisca Freire Monteiro (Kika Freire), que se candidatou com um artigo sobre a violação sexual intra-familiar.
Nesta categoria, foram ainda distinguidos, com menção honrosa, os economistas António Baptista e Joceline Marques.
Segundo a presidente da CNHDC, Zaida Freitas, o Prémio Nacional de Direitos Humanos é a forma simbólica de reconhecer o mérito de entidades e pessoas que muito tem contribuído para a promoção e materialização dos direitos humanos em Cabo Verde.
Zaida Freitas destacou a qualidade das candidaturas e a as inovações introduzidas que, conforme frisou, deram uma outra dimensão a esse prémio, anualmente atribuído pela CNHDC.
O evento contou com as presenças da ministra da Justiça e do Trabalho, Janine Lélis, do ministro do Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire e da ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunen.
Fonte: Inforpress

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