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Sociedade

Empreendedorismo São Vicente: Casa D´Cuscuz vai voltar “mais forte” e inovadora

A Casa de Cuscuz não vai fechar as portas, ao contrário daquilo que tinha
sido anunciado nas redes sociais. Depois de pouco mais de um ano de
funcionamento, a iniciativa, inovadora, vai apenas fazer uma pausa de
cerca de três meses, para voltar com “mais força” e com mais novidades.

O jovem por detrás da iniciativa, Emerson de Pina, explica que cogitou fechar as
portas definitivamente, mas que voltou atrás, pois, não pretende deixar
morrer o seu sonho que é a de ter a sua Casa D´Cuscuz.

Na origem desta decisão esteve uma conta de luz fora do padrão daquilo que estava
acostumando a pagar que, diz, mexeu com a estrutura financeira da casa.

“Eu pagava as minhas contas, rigorosamente, todos os meses. Um dia a
Electra veio aqui e mudou o contador de luz. No mês seguinte, quando me
dirigi aos seus balcões para efetuar o pagamento, encontrei uma conta de
24 mil escudos, o que não estava à espera”, explica Emerson.

A explicação que teve é que o seu contador antigo não estava a marcar o
consumo corretamente. “São Vicente é uma ilha em que trabalhamos
melhor por épocas. Carnaval, festival e final do ano. Fora isso,
trabalhamos para pagar dívidas na Câmara Municipal e nas finanças.”

Emerson lamenta ter de mandar para casa os seus quatro colaboradores,
mas preferiu fechar as portas temporariamente para se preparar melhor e
voltar, segundo diz, com um espaço mais amplo, com mais qualidade e
muitas novidades.

Por agora, continua a vender o seu cuscuz porta-a-porta, que é como fazia
antes de criar o negócio. Aliás, mesmo com a Casa D´Cuscuz a funcionar,
Emerson nunca deixou que faltasse cuscuz aos clientes para os quais
vendia na rua.

“Foram eles que me incentivaram com cada fatia de cuscuz
vendida. De outra forma eu não teria aberto a Casa D´Cuscuz.”

Para jovens empreendedores, Emerson considera que São Vicente não
está preparada para ajudá-los a crescer.

“Cabo Verde está cheio de jovens com ideias e com muita vontade de trabalhar. Mas não encontram apoio nas estruturas públicas, que os permita decolar. Não vamos esperar tudo do Governo, mas, precisamos de apoio”, explica.

Por agora, diz, que vai deixar o sonho dormir um pouco, mas, “brevemente” estará de volta.

NA

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