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Artes Plásticas

São Vicente: MCIC reduz para metade o orçamento da URDI 2020

O Ministério da Cultura e Indústrias Criativas (MCIC) reduziu para metade o orçamento da URDI 2020. O evento cultural, que acontece entre 25 e 29 de Novembro, passa a estar orçado em 3.500 contos.

O anúncio da redução de 50% do orçamento da URDI foi feito pelo ministro da cultura, Abrãao Vicente, durante a cerimónia de apresentação oficial da feira. Em anos anteriores o orçamento rondava valores entre os sete mil e oito mil contos.

Segundo o governante, há custos fixos para implementar a feira “com o nível de qualidade que se quer”, o que “implicará um investimento continuado. Esta fonte disse que a pandemia tem causado um “impacto económico brutal” não só no sector da cultura dos privados e “os músicos e artistas têm a vontade que se abra o sector, mas a saúde das pessoas está em primeiro lugar”.

No entanto, salientou que “o sector da cultura não esteve parado em nenhum dos sectores”. O que está parado é a produção de música e de eventos mas, os criativos continuam a produzir conhecimentos e obras de arte.

Segundo Abrão Vicente, a situação de pandemia prejudica também o nível de disponibilidade financeira que o próprio MCIC tem para implementar eventos como a URDI.

Adiantou ainda que os museus de Cabo Verde, “praticamente viram os seus orçamentos eliminados” e os demais eventos do Ministério da Cultura “sofreram cortes à volta de 80%”.

“No Orçamento Rectificativo tivemos um corte de 90 mil contos e no Orçamento para 2021 acrescenta-se um corte de mais 100 mil contos. Comparado com o Orçamento aprovado no ano passado com o que vamos ter em 2021, o MCIC terá um corte de 190 mil contos, grande parte para em investimentos”, concretizou o governante, em declarações reproduzidas pela Inforpress.

Para o ministro, isso significa que a realização da feira URDI é uma “prova de resiliência” do sector. Outra razão de que “a feira tinha que acontecer” é que em Janeiro ou Fevereiro do próximo ano o seu ministério fará a entrega do novo Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design todo remodelado e equipado, adiantou.

“A implementação da URDI é mais uma vez a necessidade de o sector relançar com uma pujança acrescida”, sentenciou Abraão Vicente, para quem o novo desafio é “criar um novo modelo para o re-arranque”.

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