Com a flexibilização de um conjunto de medidas restritivas, o chefe do executivo cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva garantiu que há todo um processo para o retorno dos turistas, principalmente nas ilhas do Sal e da Boavista, o que, segundo diz, deve acontecer a partir do dia 15 de Dezembro.
O primeiro-ministro pronunciava-se ontem sobre a nova prorrogação do estado de calamidade nas ilhas de Santiago e do Fogo e da situação de contingência nas restantes ilhas.
Citado pela RCV, Ulisses Correia e Silva diz que o Governo “prevê que a partir de 15 de dezembro teremos os primeiros operadores a trazer os turistas para o Sal e também para a Boavista”.
Nesse contexto diz que todos devem colaborar.
“Particularmente a ilha do Sal. Nós estamos a preparar a ilha para o retorno do turismo e é fundamental que cada um seja um guardião da proteção. Guardião da proteção quer dizer também do emprego, do rendimento, da atividade económica, porque sem o bom controlo da pandemia teremos dificuldades em fazer a retoma económica”, elucida o primeiro-ministro.
Apesar da flexibilização de um conjunto de medidas restritivas que estavam em vigor, Ulisses Correia e Silva alerta que não deve haver afrouxamento no respeito pelas medidas de prevenção.
Neste sentido, “a mensagem deve ser a mesma” em relação à reabertura dos ginásios e das praias balneares, onde todos devem respeitar, principalmente o uso de máscaras, a higienização dos espaços e o distanciamento social.
“Tudo depende não só das instituições ou da fiscalização, mas do nosso comportamento individual”, assegura o chefe do executivo.
O estado de calamidade em Santiago e no Fogo e a situação de contingência nas restantes ilhas vigora até 14 de novembro.
C/ RCV
