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Política

13 de Janeiro: Austelino Correia apela à Cultura da Tolerância 

O presidente da Assembleia Nacional (AN), Austelino Correia, apelou ontem a uma cultura da tolerância no país e à necessidade da construção de espaços de entendimentos e consensos, em defesa das instituições democráticas e da normalização do Estado.

O mesmo lembrou que o 13 de Janeiro marca a viragem fundamental na história de Cabo Verde, na sua longa luta pela liberdade. 

No entanto, afirmou que há necessidade de haver o “contraditório e tolerância necessária, sem extremismo e radicalismo”.

Austelino Correia exortou a todos para a necessidade da construção de espaços de entendimentos e consensos, em defesa das instituições democráticas e da normalização do Estado.

Citado pela Inforpress, o presidente da AN lembrou que o parlamento é o espaço privilegiado para a construção dos entendimentos e dos consensos de que o país precisa.

Apelo à cultura de tolerância

“É fundamental lembrar que a cultura da tolerância, da aceitação da diferença e do entendimento estratégico quanto ao futuro do país é fundamental para a construção da dignidade das nossas gentes e o fortalecimento da nossa democracia. Este facto deve ser sempre lembrado a 13 de Janeiro e (…) deve marcar presença na nossa actuação política, social e institucional diária”, enfatizou.

Essa fonte recordou que foram 32 anos de progressos crescentes e de melhoria continuada das condições de vida e de dignidade da população. 

Mas alertou que, por outro lado, assim como à escala internacional a democracia precisa de uma nova análise global, em Cabo Verde precisa-se de cuidar dela.

Ameaças evidentes

Neste dia da liberdade e democracia, o chefe da casa parlamentar chamou atenção para algumas “ameaças evidentes”,nomeadamente, “os efeitos conjugados do aumento da pobreza e do desemprego, a emergência de um discurso radical e intolerante face às dificuldades presentes, um evidente aumento de comportamentos demagógicos e populistas”.

Atitudes estas que carecem de serem contrapostas, quando a seu ver, “a luta contra a pobreza deve continuar a ser uma prioridade”, tendo aproveitado o momento para “assinalar e encorajar e assinalar as medidas que têm sido adoptadas pelo Governo, nesta direcção”.

C/Inforpress

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